JURA
EM PROSA E VERSO
Amor – amor
– amor - amor
Anjo
meu…
(Autoria desconhecida)
Eu daria tudo pra ver aqueles olhos
castanhos brilharem pra mim todas as manhãs, ouvir aquela voz dizendo que me
ama, sentir aquele perfume do qual eu nunca enjoo. Daria tudo pra ser a dona
daquele olhar, daquele cheiro, sorriso, beijo… Mas,
isso é apenas uma ilusão que bateu na minha janela desde a primeira vez que te
vi.
Naquele momento minha alma gritou: Preciso
cuidá-lo, amá-lo… E o desejo – mesmo sabendo que essa história é impossível -,
ah, ele só aumenta e por não ser realizado machuca o peito, rasgando em
pedacinhos o pobre coração amargurado pela dor do desamor.
Ainda sabendo que não me amas, eu preciso
ver-te novamente, contemplar teu olhar e sorriso. E a dúvida que me atormenta é
se eu vou poder fazer isso outra vez. E depois de tudo o que houve e das
palavras curtas proferidas em tom de indiferença, a única solução é esquecer.
Mas me diz! Como esquecer aquele que fez seu
mundo parar e girar do lado contrário? Você mudou a minha rota, desviou-me do
caminho. Como encontrar de novo o chão? Eu te amo, mas viver assim não dá mais.
Porque nem nos sonhos tu apareces pra mim.
A imagem em minha cabeça é embaçada e
confusa, mas ainda é você que predomina, dia e noite, noite e dia. Rezo para
Deus cuidar de ti, já que eu não pude fazer isto. Despeço-te nas palavras que
gostaria de ter dito, mas por medo não falei: eu amo você, anjo meu.